3.08.2007

da infância_1

Ontem a RTP fez 50 anos.

Sem duvida um marco considerável, para aquele que foi um pilar estruturante das nossas infâncias.

Mas nao vou falar aqui dos lugares comuns que toda a gente debita no momento em que relaciona RTP e Infancia. Não vou falar do VITINHO (está na hora da caminha, vamos lá dormir) ou do Verão Azul, ou dos inenarráveis Jogos sem Fronteiras, ou mesmo do hapenning nacional que era o festival da Canção (Já fui ao Brasil, Praia e Bissau, Angola, Moçambique, Goa e Macau aiiiiii fui até Timor... Já fui o Conquistadorrrrrrr).

Não vou falar de nada disto, porque todos o dissemos já até à exaustão: A ditadura dos dois canais criou uma memória colectiva que transforma lixo televisivo em momentos unicos de emoção e partilha.

Este post serve para levantar um desafio: Eu tenho uma memória de infância, que parece que não é partilhada por mais ninguém.

Alguem se lembra de um desenho animado/separador que se chamava "a princesa triste" ou "a princesa que não ri" e que consistia em episodios de 2/3 minutos em que uma princesa chegava numa carruagem a um teatro e todos os dias um principe (acho que com o intuito de casar com ela) fazia uma qualquer habilidade para a fazer rir? Era uma produção francesa...
É um dos meus traumas de infância, nunca ter sabido se ela alguma vez ria, e com o quê...
Já não seria mau que alguem se lembrasse...