2.28.2007

De volta

A pedido de várias famílias estou de volta!
Esta ausência, que ficou a dever-se a motivos pessoais e, posteriormente, técnicos fez-me perceber o quanto as minhas prioridades estão invertidas... em particular, pela ausência de contacto que se acabou por verificar com as minhas caras companheiras de blog, duas das pessoas mais importantes que brilham na minha existência.
Por isso, estou de volta! Com um compromisso: se me voltar a afastar tanto tempo, dêem-me um berro!

Do egoismo

Cada um de nós olha para a sua vida como a coisa mais importante do mundo...
Cada pequena transformação, cada coisinha nova parece-nos algo absolutamente novo e unico.
Quer seja uma nova possibilidade de trabalho, uma casa nova, ou até uns quilos a mais ou a menos.

Não que isso seja mau, ou que devamos encarar a vida de uma forma menos entusiasmada.

Simplesmente não podemos deixar que as pequenas coisas na nossa vida nos fechem os olhos egoisticamente às pessoas à nossa volta. Que precisam de ajuda, ou simplesmente que berremos com elas. Que estejamos lá quando alguem tem de dizer PÁRA.

Desculpa A., por ser egoista e não perceber que precisavas de nós. E agora, aconteça o que acontecer, vou estar aqui para berrar contigo:

PÁRA.
DESCANSA.

Sabes que, mesmo que nem sempre esteja atenta, estou sempre aqui. SEMPRE. Não estas nem nunca vais estar sozinha, onde e como quer que eu esteja. E Adoro-te mais que um milhão de posts podem dizer.

S.

2.26.2007

Incondicionalmente...

... a torcer por ti! Como sempre!

Da mudança

Mudar nunca é fácil. Mas é através da mundança que crescemos, que damos valor ao passado e ao futuro. Muitas vezes deixa-nos sufocados, paralisados, com as pernas a tremer que nem varas verdes. Mas é da mudança que se compõe as nossas vidas. Ainda bem!

Zeca Afonso

A Formiga no Carreiro

A formiga no carreiro
Vinha em sentido cantrário
Caiu ao Tejo
Ao pé dum septuagenário
Larpou trepou às tábuas
Que flutuavam nas àguas
E de cima duma delas
Virou-se prò formigueiro
Mudem de rumo
Já lá vem outro carreiro

A formiga no carreiro
Vinha em sentido diferente
Caiu à rua
No meio de toda a gente
Buliu buliu abriu as gâmbias
Para trepar às varandas
E de cima duma delas
Virou-se prò formigueiro
Mudem de rumo
Já lá vem outro carreiro

A formiga no carreiro
Andava a roda da vida
Caiu em cima
Duma espinhela caída
Furou furou à brava
Numa cova que ali estava
E de cima duma delas
Virou-se prò formigueiro
Mudem de rumo
Já lá vem outro carreiro

Na semana passada assinalou-se a morte de Zeca Afonso. Apesar de já ir tarde (por falta de internet), quero lembrar este poeta maior que nos deixou um legado que não podemos esquecer.

Dos_Nervos 1


É hoje...