10.18.2006

Solidão_1


Quantas vezes damos por nós, sozinhos na multidão, asfixiados por um ar cheio de nada, com vontade de gritar «Deixem-me em paz!»? Ao mesmo tempo medigamos o carinho de uma mão terna que nos afague a cabeça e de uma voz doce e quente que nos diga «Vai passar!»...
A chuva cai lá fora. O temporal não passa. Ouço o estrondo dos trovões... sempre tive medo de trovoada! Toda a gente sabe disso. Toda a gente sabe dos meus medos. Ouço mais um trovão. Sou forte - «deixem-me em paz!». Por dentro tremo, tremo como em criança... como sempre. «Vai passar!»

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